Tua existência quase recomendada
Teu acesso labiríntico e anacrônico
E o teu sadismo de canto de boca
Que usas para esticar cada minuto de ausência
Com o sorriso fazes-me macumba
Com os olhos repetes a mandinga
E com o resto do corpo...
Não sei, fiquei nos olhos
Se a lonjura é demasiada
E o caminho é reto e sem criatividade
Invento um novo passa tempo
Contando cada minuto
E multiplicando-os pelos segundos
Mas se a viagem é tão longa
Que é o próprio lugar
Vivo no meio do caminho
Que é também o final
Imaginando o dia da chegada
Se um dia eu chegasse
E te encontrasse acordada
Voltaria outro dia
Se tempo de vida eu tivesse
Só pra ver como dormes
J.
sábado, 8 de maio de 2010
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