Um por um caíam os sonhos e o balde, quase cheio, cantava-me as dores.
A fumaça do meu companheiro, único, pintava no ar o retrato de minha idade.
Tudo vai.
Vão-se os amores
Vão-se os reinados
Vão-se as alegrias
Vão-se os pudores
Vai tudo.
Para um jardim murcho, além das fronteiras das minhas mãos.
-Até você saudade?!-
-Vá também!-
Vai-se tudo, amigo.
Deixem-me só o cigarro, com sua solidão.
J.
domingo, 4 de outubro de 2009
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